domingo, 21 de outubro de 2012

Sampaio Corrêa vence o Crac e é campeão invicto da Série D de 2012


Diante de 40.243 torcedores no Castelão, o Sampaio Corrêa ganhou do Crac por 2 a 0, gols de Eloir e Pimentinha, e garantiu o título invicto da Série D do Campeonato Brasileiro, na tarde deste domingo. O time do Maranhão se tornou o único a conquistar as três divisões inferiores à elite do futebol nacional, já que tinha sido campeão da Série B, em 1972, e da Série C, em 1997.
A conquista coroou o retorno do Sampaio para terceira divisão, após três temporadas na quarta. O Crac ficou com o vice, mas, assim como Mogi Mirim e Baraúnas, que foram eliminados na semifinal, também conquistaram o acesso para a Série C de 2013.
           Jogadores do Sampaio Corrêa comemoram com o troféu da Série D de 2012 (Foto: Bruno Alves)
                          Sampaio pressiona e sai na frente
A primeira boa chance do jogo saiu aos seis minutos, quando Mimica cabeceou por cima do gol de Dudu, após cobrança de falta. O Sampaio manteve a pressão, e o goleiro do time goiano precisou defender dois bons chutes de Pimentinha e Roniery. Aos 17, não teve jeito. De cabeça, Eloir abriu o placar no Castelão.
Após o gol, o Sampaio continuou melhor, mas o Crac ainda arriscou contra-ataques, sem sucesso. Aos 27, Arlindo Maracanã cobrou falta com perigo, mas o goleiro Dudu fez boa defesa.
Pouco depois, o jogo esfriou, truncado no meio-campo. Outra boa oportunidade de gol para o Sampaio só surgiu na velocidade de Pimentinha, que fez boa jogada, aos 35. Na sobra, Eloir quase marcou também, concluindo pela linha de fundo.
O Sampaio foi para cima na parte final do primeiro tempo e quase ampliou. Aos 39, após cruzamento de Pimentinha, Arlindo Maracanã deixou a bola para Roniery, que acertou a trave. Na sequência, Pimentinha chutou e forçou uma difícil defesa de Dudu.
Pimentinha garante o título
O Sampaio começou a etapa final assustando de novo o Crac. Aos cinco, Pimentinha cabeceou com perigo para o goleiro goiano. Aos dez, Wescley concluiu pelo alto cobrança de falta de Cleitinho e também chegou perto do gol. Aos 21, o time maranhense Sampaio saiu em contra-ataque, com Eloir tocando para Pimentinha, que arriscou de fora da área e mandou a bola por cima do gol.
O Crac seguia sem criar e apostava em lançamentos longos dentro da área maranhense, mas que sempre paravam nas mãos do goleiro Rodrigo Ramos. O jogo ia ficando morno, preso no meio-campo, mas, aos 31, em novo contra ataque, Pimentinha avançou pela esquerda e dessa vez não errou. Em chute cruzado, ampliou avantagem e deixou o Sampaio mais tranquilo na partida.
Após o segundo o gol, o Crac ainda tentava, mas parava na zaga adversária. Nos minutos finais, o zagueiro Mimica se chocou com Reinaldo e ficou caído em campo, mas se recuperou e voltou para o jogo. Sem a reação dos goianos, o apito final foi a senha para que o grito maranhense de campeão fosse solto.
             

Confira a campanha que levou o Sampaio ao título da Série D



Resumo da campanha
A campanha do Sampaio no Brasileiro começou avassaladora: em oito jogos na primeira fase, o Tricolor obteve oito vitórias, com 25 gols marcados e apenas dois sofridos, além das goleadas contra o Santos (AP) por 6 a 0 e os 4 a 0 contra o Comercial (PI) e o Araguaína (TO), este último fora de casa.
Na fase de mata-mata, o Tricolor voltou a mostrar sua força: logo nas oitavas, conseguiu um empate em Rondônia contra o Vilhena, até então imbatível jogando em casa. Na partida de volta, que marcou a reinauguração do estádio Castelão, massacre tricolor por 4 a 1, com grande atuação de Pimentinha.
Já nas quartas de final, o Tricolor voltou a enfrentar o Mixto (MT), adversário derrotado duas vezes na primeira fase. Em confronto que valia uma vaga na Série C de 2013, o Sampaio teve dificuldades, não conseguiu vencer, mas se garantiu na fase seguinte com o gol conquistado em Cuiabá.
No duelo das semifinais, o adversário foi o Baraúnas, do Rio Grande do Norte. Em novos confrontos equilibrados, prevaleceu a força tricolor jogando em casa: com o empate em Mossoró, o Sampaio confirmou o favoritismo e venceu por 1 a 0, gol de Eloir.
Chegando na grande final, o Sampaio foi até Catalão medir forças contra o Crac (GO). Em partida dura, debaixo de chuva e com uma expulsão para cada lado, o Tricolor conseguiu o empate no jogo de ida. Na última partida, diante de 40 mil torcedores no Estádio Castelão, vitória por 2 a 0 sobre o Crac (GO).
Confira a campanha completa do Sampaio Corrêa na conquista do título
Primeira Fase:
Mixto (MT) 1 x 3 Sampaio Corrêa (23 de junho – Presidente Dutra – Cuiabá)
Sampaio Corrêa 4 x 0 Comercial (PI) (1º de julho – Nhozinho Santos)
Santos (AP) 1 x 3 Sampaio Corrêa (10 de julho – Glicério Marques – Macapá)
Araguaína 0 x 4 Sampaio Corrêa (4 de agosto – Mirandão – Araguaína)
Sampaio Corrêa 6 x 0 Santos (AP) (12 de agosto – Nhozinho Santos)
Sampaio Corrêa 3 x 0 Araguaína (TO) (15 de agosto – Nhozinho Santos)
Comercial (PI) 0 x 1 Sampaio Corrêa (20 de agosto – Albertão – Teresina)
Sampaio Corrêa 1 x 0 Mixto (MT) (26 de agosto – Nhozinho Santos)
Oitavas de final
Vilhena (RO) 2 x 2 Sampaio Corrêa (2 de setembro – Portal da Amazônia – Vilhena)
Sampaio Corrêa 4 x 1 Vilhena (RO) (12 de setembro – Castelão)
Quartas de final
Mixto (MT) 1 x 1 Sampaio Corrêa (16 de setembro – Presidente Dutra – Cuiabá)
Sampaio Corrêa 0 x 0 Mixto (MT) (23 de setembro – Castelão)
Semifinal
Baraúnas (RN) 1 x 1 Sampaio Corrêa (30 de setembro – Nogueirão – Mossoró)
Sampaio Corrêa 1 x 0 Baraúnas (10 de outubro – Castelão)
Final
Crac (GO) 1 x 1 Sampaio Corrêa (MA) (14 de outubro – Genervino da Fonseca – Catalão)
Sampaio Corrêa 2 x 0 Crac (GO) (21 de outubro – Castelão)







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